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Jovem de Cuanza Norte desabafa sobre a queima contínua de carros na província Noticias

Gostaria muito que partilhassem na vossa página a situação dos carros que estão a ser queimados no Cuanza Norte, propriamente na cidade de Ndalatando.” Disse um cidadão aflito, em conversa com o, quando falava sobre o caso de vandalismo que tem acontecido nos últimos meses na província do Cuanza Norte.
O cidadão, cuja mãe foi uma das vítimas que tiveram os seus carros totalmente queimados, fez saber que são várias as pessoas que têm tido os seus carros queimados em plena luz do dia, numa cidade pequena, onde nada se faz a respeito do assunto.
“Hoje, bem cedinho, encontrei muitas chamadas de familiares e, por ironia do destino, tinha o telefone no silêncio, então, decidi retornar aquela que era a mais importante, a chamada da minha mãe, e liguei. Tão logo a chamada foi atendida, ouvi uma voz triste, diferente do comum, e perguntei o que se passava. Adivinhem só qual era a triste notícia! Tinham queimado o carro da minha mãe! Eu respondi: Ham? Ela repetiu ʽisso mesmo. Queimaram o meu carro!ʼ Logo percebi o motivo da voz triste da minha mãe. E pergunto uma coisa: uma cidade como Ndalatando, com, supostamente, 165 mil e 838 habitantes, e Cuanza Norte, uma cidade província com 24.190 km2 (se não estiver errado), um lugar que podia ser muito bem controlado, como podem acontecer coisas do género?! Onde está a segurança do povo e quem a garante?! A cargo de quem estamos entregues?! Há quanto tempo se vive esta situação?! Quantos carros já foram queimados?!” Questionou a fonte em anonimato.
“Muitos desse carros queimados talvez tenham sido comprados a credito, ou com muito esforço, esforço este de uma população muito pobre que luta todos os dias para superar as dificuldades que se vive num país, como Angola. Não bastam todos os problemas de base, como saúde e educação, que é o mínimo que se exige, a população ainda é obrigada a lidar com a delinquência juvenil. Ninguém se preocupa, ninguém se responsabiliza pelos danos causados. É nosso direito exigir que se atribua responsabilidades a quem de direito, que se encontrem tais malfeitores e que se faça sentir a justiça. Já se passou tempo mais do que suficiente para se  pôr fim a essa situação. Quantos carros mais terão de ser queimados, ou teremos que esperar que arrobem os portões  da casa dos mais nobres?!” Conclui

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