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Kid MC dá a sua opinião sobre a vinda do grupo francês Kupe Challenge a Angola



Após a chegada dos jovens franceses que se tornaram virais nas redes sociais com a publicação do vídeo Kupe Challenge ao território angolano, para participarem na festa “Q by Q”, de Jelson Quintas, o rapper e compositor angolano, Kid MC, usou a sua conta do Instagram para expor sua opinião enquanto comunicólogo sobre o que se tem dito pela opinião pública em relação ao assunto.
“Fiquei a saber que os rapazes do vídeo Kupe Challenge que tornou-se viral na Internet já se encontram no nosso país. Ao ver a notícia, não pude deixar de ler os comentários, porque, como comunicólogo, me interessa saber o que se tem dito sobre o tema por parte da opinião pública, e notei muitos comentários repulsivos e fortes críticas à empresa responsável pela vinda dos rapazes. Uns alegam ser desnecessário, outros dizem tratar-se de ʽburriceʼ, há até quem foi mais a fundo chamando o acto de uma acção desumana, pelo facto de a empresa não ter doado este dinheiro às pessoas que carecem de ajuda”, escreveu Kid.
O rapper formado em Ciências da Comunicação pela Universidade Independente de Angola disse ainda que, de forma resumida, define a empresa como uma organização com fins lucrativos, e o papel do empresário, além de gerir uma empresa, consiste em descobrir oportunidades de negócio com o objectivo de maximizar ou alavancar os lucros para o bom funcionamento da sua instituição.
“No mercado do entretenimento, os empresários têm a tendência de aproveitar essas situações para criarem actividades rentáveis e, como este, tivemos o caso do Ygit Kozan cá em Angola, que foi um sucesso de bilheteira e que rendeu receitas à empresa que o trouxe devido à grande adesão por parte do público. É um acto de ingenuidade uma empresa doar os seus recursos financeiros às pessoas carentes quando existe um governo, cujo trabalho específico é criar situações para reduzir os problemas do país, como saúde, educação, pobreza, desemprego etc”, acrescentou.
Para terminar, o CEO da produtora Cave Play avançou que a empresa pode até fazer acções filantrópicas, mas jamais vai doar um dinheiro que se destina a um investimento da empresa às pessoas. “Isso é muito normal e registaremos mais situações do género, porque é uma das facetas da economia moderna.”

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